Eu gosto de quando a felicidade não se anuncia. Ela vai
invadindo, chegando sem pedir, tomando conta, deixando o ar leve e
contaminando. Desse jeito, não há tempo para sentir medo ou frear. Quando vê,
já se é feliz! Sente-se que é feliz. Não se corre o risco de estragá-la antes
do momento ou fechar as portas para ela. Ninguém a vê. Ela é invisível demais
para os nossos olhos descrentes. Por isso, gosto do jeitinho atrevido dela de
chegar sem ser percebida. Gosto de um dia descobrir que aquele sorriso sem motivo,
é só a felicidade.
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