sexta-feira, 15 de março de 2013




Eu quero calma na alma para poder viver em paz. Quero ganhar de presente sorrisos sinceros e abraços apertados. Não vou guardar mágoas, rancor. O único baú a encher, abarrotar, transbordar, é o da felicidade. Que minha casa abrigue, proteja, receba. Que casa e aconchego sejam sinônimos. E que meu endereço seja o mundo. É que viajar deixa a gente mais rico – com coisas que nem o dinheiro compra – com coisas que só a viagem, física ou psíquica, pode proporcionar. Que aqueles que me cercarem contribuam, positivamente, de alguma forma, de qualquer forma, para tornar mais agradável, mais alegremente intenso e menos intensamente estressante o meu dia. E que o amor os corações permeie, mas não meio, inteiro! Que o beijo tenha gosto doce, que é para ofuscar o amargo das decepções pelo caminho. E que a caminhada tenha o tamanho exato, nem desnecessariamente extensa que se possa cansar, desistir, nem minimamente pequena que não se possa a algum lugar chegar, ou que não se possa perceber as belas paisagens ao redor. E então, que a chegada seja merecidamente gratificante e que a analogia entre as palavras realmente exista.

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