Eu quero calma na alma para poder viver em paz. Quero ganhar
de presente sorrisos sinceros e abraços apertados. Não vou guardar mágoas,
rancor. O único baú a encher, abarrotar, transbordar, é o da felicidade. Que
minha casa abrigue, proteja, receba. Que casa e aconchego sejam sinônimos. E
que meu endereço seja o mundo. É que viajar deixa a gente mais rico – com
coisas que nem o dinheiro compra – com coisas que só a viagem, física ou
psíquica, pode proporcionar. Que aqueles que me cercarem contribuam, positivamente,
de alguma forma, de qualquer forma, para tornar mais agradável, mais
alegremente intenso e menos intensamente estressante o meu dia. E que o amor os
corações permeie, mas não meio, inteiro! Que o beijo tenha gosto doce, que é
para ofuscar o amargo das decepções pelo caminho. E que a caminhada tenha o
tamanho exato, nem desnecessariamente extensa que se possa cansar, desistir,
nem minimamente pequena que não se possa a algum lugar chegar, ou que não se
possa perceber as belas paisagens ao redor. E então, que a chegada seja
merecidamente gratificante e que a analogia entre as palavras realmente exista.
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